Síndrome Dolorosa Regional Complexa: saiba as causas e diagnósticos
Introdução
A Síndrome Dolorosa Regional Complexa (SDRC) é uma condição caracterizada por dor neuropática crônica que persiste de forma desproporcional à lesão original. Existem dois tipos principais: o tipo I, que ocorre após lesão de tecido mole ou ósseo, e o tipo II, que resulta de lesão nervosa. Além da dor persistente, a SDRC pode apresentar alterações autonômicas, motoras e tróficas, como sudorese excessiva, fraqueza muscular e mudanças na pele.
Causas da SDRC
As causas específicas da SDRC não são completamente compreendidas, mas geralmente surgem após eventos traumáticos, como fraturas, contusões, cirurgias ou queimaduras. No entanto, cerca de 10% dos pacientes desenvolvem a condição sem um evento desencadeador identificável.
Diagnóstico da SDRC
O diagnóstico da SDRC é feito com base nos sintomas e na história clínica do paciente, não havendo um teste específico para confirmá-lo.
Quais os tratamentos?
O tratamento da SDRC é multimodal, envolvendo o uso de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, bloqueios nervosos, intervenções psicológicas, neuromodulação e terapia de espelho. O objetivo principal do tratamento é aumentar a mobilidade do membro afetado. Embora os resultados possam variar, muitos pacientes se beneficiam do uso de medicamentos para dor neuropática, como antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes e corticosteroides, além de analgésicos opioides em casos selecionados.
A fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento da SDRC, visando melhorar a mobilidade, fortalecimento muscular, amplitude de movimento e reabilitação funcional.
Prognóstico
Com um tratamento dedicado e paciente, aproximadamente 70% dos pacientes experimentam melhora significativa, seja parcial ou completa. No entanto, o processo de recuperação é gradual e pode levar meses a anos para alcançar resultados satisfatórios.
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